Talvez eu tenha feito tudo, tudo que eu realmente poderia fazer
Eu travei lutas e as venci; sofri bastante, e até amadureci
Aonde eu errei eu não sei, segui caminhos que eu escolhi
Brinquei de ser seu Deus, e me matei pra salvar você
Eu estou parado meu amor, olhando pra tudo que fiz
Todas essas caveiras já não me deixam reconhecer você
Eu apenas olho para o céu, sem me indagar se fui feliz
Prevendo me ofuscar por sua marguerita, me abandonar foi o mais sensato
Descobri o mal que eu não via em você, e vi o negro nos seus olhos claros
Sem devaneios e sem lágrimas, nada mais me é abstrato
Nas sombras mais escuras é que se encontram os brilhos mais raros
E eu agora estou parado meu amor; me enterre com suas angústias
Com suas marcas pregadas em meu peito eu te suplico
Me enterre meu amor, hoje sou eu quem te abdico.
Jean Lacerda.
liindo esse texto, lindo mesmo. :*
ResponderExcluirVejo aih uma influencia de Snuff kkkkk
ResponderExcluirBoas ou ruins, experiencias sao como sementes, que germinam em nossos corações, deixando-nos mais maduros, mais preparados para viver a vida, nessa concepçao darwinista, porem menos felizes, porque nos é tirado a possibilidade de ser ingenuo e acreditar realmente nas pessoas. Mas nunca desistemos! Se a vida, que tanto brinca com nossos coraçoes, por que nao brincar com a vida, rindo e chorando como se sorrisos e lagrimas nao fossem mais do que uma prova de existencia. Ja diria Kenpachi: a dor, como pensam muitos, não é ruim, mas maravilhosa, porque nos prova que estamos vivos.
Seu aprendiz,
Fydel.
Perfeitooo;*
ResponderExcluirMe indentifico muito com esse poemaaa...
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