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domingo, 14 de novembro de 2010

A morte do amor.

Talvez eu tenha feito tudo, tudo que eu realmente poderia fazer
Eu travei lutas e as venci; sofri bastante, e até amadureci
Aonde eu errei eu não sei, segui caminhos que eu escolhi
Brinquei de ser seu Deus, e me matei pra salvar você

Eu estou parado meu amor, olhando pra tudo que fiz
Todas essas caveiras já não me deixam reconhecer você
Eu apenas olho para o céu, sem me indagar se fui feliz


Prevendo me ofuscar por sua marguerita, me abandonar foi o mais sensato
Descobri o mal que eu não via em você, e vi o negro nos seus olhos claros
Sem devaneios e sem lágrimas, nada mais me é abstrato
Nas sombras mais escuras é que se encontram os brilhos mais raros

E eu agora estou parado meu amor; me enterre com suas angústias
Com suas marcas pregadas em meu peito eu te suplico
Me enterre meu amor, hoje sou eu quem te abdico.

                                                                                                        Jean Lacerda.

4 comentários:

  1. Vejo aih uma influencia de Snuff kkkkk
    Boas ou ruins, experiencias sao como sementes, que germinam em nossos corações, deixando-nos mais maduros, mais preparados para viver a vida, nessa concepçao darwinista, porem menos felizes, porque nos é tirado a possibilidade de ser ingenuo e acreditar realmente nas pessoas. Mas nunca desistemos! Se a vida, que tanto brinca com nossos coraçoes, por que nao brincar com a vida, rindo e chorando como se sorrisos e lagrimas nao fossem mais do que uma prova de existencia. Ja diria Kenpachi: a dor, como pensam muitos, não é ruim, mas maravilhosa, porque nos prova que estamos vivos.

    Seu aprendiz,

    Fydel.

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  2. Me indentifico muito com esse poemaaa...

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