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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vinte e Dois.


Me leva daqui pra algum lugar, qual quer lugar ou pra lugar nenhum...
A noite veio e te levou com ela: Deitei, sofri, jurei, pensei, dormi...
Quando acordei vi você, te beijei e chorei mas senti meu pulso pulsar
Tão forte e eu não pude me conter, desatei meus nós e me abriguei em você
Te olhei e me vi, não me perguntei o “por que”, somente fechei os olhos e agradeci
O cheiro da sua pele tomou conta de mim, viciei não sei fugir...
Não vão entender, podem não aceitar, não querem perguntar...
Mas não importa, só consigo ver meus olhos cheios de saudade,
Podem até não acreditar, mas meu amor, do nosso amor é a gente que sabe.

                                                                                                        Gabriela Duarte.


P.s: Qual é o Por que do título? fiquem a vontade pra dar palpite, bjs.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Confissões de uma Bailarina.


Sempre presa em sua caixinha de vidro, é assim que você me quer...
Não me solta, não me deixa, não me permite ser mulher...
Espero o dia inteiro para dançar pra você durante a noite...
Te imploro que me solte pra que o mundo eu possa conhecer, 
Mas você nega e diz que nunca vai deixar o mundo me ver...
Pra mim você é tudo que eu conheço de mim, és meu espelho, meu lar...
Mas entenda-me, querido, eu preciso voar...
Minhas sapatilhas me apertam os pés cansados de bailarina e 
Meu collant cor-de-rosa já não me serve mais...
Dançar pra você já não é tão bom quanto a semana passada...
Não me leve a mal, talvez eu esteja apenas cansada...
Uma vez mais te peço: Deixa eu dar a volta ao mundo para que o mundo possa me ver...
E depois, meu bem, você sabe, mas eu posso até prometer que um dia, um dia eu volto pra você...

                                                                                                                    Gabriela Duarte


P.s: Texto inspirado no clipe da música "Te amo - Vanessa da Mata" e a ideia da "caixinha de vidro" surgiu de uma conversa que tive com alguém que considero muito, esperam que tenham curtido, beijos!

sábado, 9 de abril de 2011

Chuva



Chove chuva, não para de chover...
Se chove chuva serena, o que se há de fazer?
A chuva me trás teus traços ao anoitecer
Se chuva fosse eu, meu eu molharia você?

Teu beijo de chuva, não vou esquecer...
Por que chuva sou eu, chuva é você,
Depois da chuva quero adormecer
Pra não morrer de saudades
Vou ver a chuva chover...

                                                              Gabriela Duarte

terça-feira, 5 de abril de 2011

Atrás da porta

Perdido, nas entrelinhas
Desse amor inconstante
Meu corpo no corpo seu
E meu coração em sua estante

Já não suporto ser maltratado
Por inconstâncias tão relevantes
Atrás da porta está o pecado
Dentre a beleza, as formas impuras e degradantes

Fórmulas perfeitas da adversidade
Com os olhos claros da ingenuidade
Se revela a parte mais sombria
De um ser que transmuta a dor em alegria

Foco, controle, manipulação
Esqueçamos isso, não choremos em vão
Atrás da porta existe um outro caminho
Triste e longo, onde cada um segue sozinho.

                                                                                                             Jean Lacerda.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Desejando não ser quem sou.

Eu só queria te esquecer
Não te ter hoje e nunca mais
Desopilar, espairecer
Quem sabe até não te ver jamais

Eu penso que, meu coração; é meu
E sinto que é teu...
Como pode isso?
Eu querer viver você, se você não quer me viver?

Anjos mentem para manter o controle
E talvez você não seja anjo nenhum
Então o porquê de tantas mentiras?
Se pra você não fiz mal algum?

Certezas eu tenho, que me maltratam
Ameaçam e machucam
Devaneios que não acabam
Enquanto minhas decisões me frustram

Por outro lado tenho toda a simplicidade
Sei o que me faz bem, trás felicidade
A vida é um pequeno jogo de xadrez
Sou o rei, a rainha e todas as peças de uma só vez.

                                                                                                            Jean Lacerda.