Fala pra mim, onde você buscou essa tristeza constante e inconsolável.
Que parece arrebatar teu coração...
Onde você comprou esses olhos chorosos?
Fala pra mim quem te fez assim de papel machê e folhas de outono...
Menina porque você chora assim? Chora sempre uma dor sem fim
Vive em busca de um não sei oque e á espera de um algo mais
E não deixa fluir, e não se deixa sorrir...
Tu vives a falar de como a vida é bonita e de como teu castelo é triste, fala da poesia como se ela habitasse em teu seio.
Se sabe mulher e espera algo que nem tu mesma sabes oque poderia ser, abusa dos costumes e acorrenta-se ao medo, extrapola os limites, perde a cabeça, perde o corpo, perde a alma...
Os lençóis estão molhados, ou é quente ou é frio...
O sal foi desperdiçado, o mel está esparramado e não para de escorrer, ou é doce ou é salgado...
“metade mentira, metade verdade” ?
Gabriela Duarte.
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