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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Ode ao Tempo.


Passa o tempo e com ele as urgências,
O eterno girar dos ponteiros exercita a paciência;

Quando notares que a água benta de paz apagou aquele fogo, que lhe queimava a alma,
Sentirás teu coração ser acalentado por uma divina calma;

Deixa o tempo passar, que os ventos dirão oque há de ser,
Se é brisa leve ou tempestade o tempo vai levar, oque se há de fazer?

Ouça o tempo que é mestre, não adianta se apressar,
Deixe que ele se encarregue de pôr tudo em seu lugar;

A cada novo passo, ter em mente o quanto caminhou,
Mas sobretudo seguir em frente e saber que o tempo passou.


                                                                             
                                                                                            Gabriela Duarte.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Morrer um Pouco.


Inebriantes olhos famintos despem as várias camadas da lógica racional; Inebriantes olhos vorazes me invadem de fome e adrenalina.
Entorpecida de calor e aceleração imploro pelo preenchimento viral; Não há quem negue, quando o pulso denuncia.
Doce veneno que escorre por toda parte enche-me de um ardor febril; Imergida em sensações de alucinação, morro um pouco então.
Entorpecida pela morte inevitável que me toma, desfaleço de cansaço e satisfação; O desejo de morrer infinitas vezes me percorre, ressuscita-me, pois, para que novamente o ciclo se complete.


Gabriela Duarte.