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sexta-feira, 11 de março de 2011

Meta, metano, mitose, metamorfose.

Minha euforia é tão grande que não cabe em mim mesma, 
Decidi soltar as amarras e me entregar ao novo, 
Ao desconhecido, ao inusitado, 
Estou adentrando num túnel de luz neon que me cega
E não me permite enxergar nem mesmo as brechas, 
Eu gosto disso, sempre gostei de tatear as coisas 
Pra saber quando é quente ou quando é frio e qual a textura de cada qual
Não sei te dizer quem sou agora.
Minha essência não mudou e meus valores continuam os mesmos,
Mas minhas idéias estão embaralhadas 
E minhas vontades são muitas e muitas outras, 
Sinceramente não sei onde vou chegar, talvez meu destino seja não chegar...
Só sei de uma coisa: eu quero o máximo do mínimo!

Meu corpo me diz a todo tempo sem pausa: eu estou mudando e me mandando...
        
                                                                                            Gabriela Duarte.

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