Perdido, nas entrelinhas
Desse amor inconstante
Meu corpo no corpo seu
E meu coração em sua estante
Já não suporto ser maltratado
Por inconstâncias tão relevantes
Atrás da porta está o pecado
Dentre a beleza, as formas impuras e degradantes
Fórmulas perfeitas da adversidade
Com os olhos claros da ingenuidade
Se revela a parte mais sombria
De um ser que transmuta a dor em alegria
Foco, controle, manipulação
Esqueçamos isso, não choremos em vão
Atrás da porta existe um outro caminho
Triste e longo, onde cada um segue sozinho.
Jean Lacerda.
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