Quando te vejo não penso mais em rosas;
Seu lindo olhar que antes me engolia, hoje vive a chegar as horas;
Seu abraço que outrora me aquecia, hoje é protocolo;Me perco, me deito e só nas lembranças me consolo.
Na época que o tempo era pequeno, Eramos gigantes,
Brindávamos as noites com sorrisos e sabores,
Hoje já não sei oque nos fez tão vacilantes;
Meus olhos já não conseguem mais te ver a conduzir
Nosso volante.
Na época que eu sentia medo de altura
Tinha sua mão a me guiar;
Quando finalmente me convenceste a pular,
Em plena queda livre senti a solidão me abraçar
E no solo vi minha imunidade se espatifar.
Quantos momentos inesquecivelmente mágicos protagonizamos?
E quantas foram as promessas que quebramos?
Segui até depois do fim em um automóvel quase sem combustível
E depois do horizonte oque vivenciei foi incompreensível.
O verdadeiro amor não admite façanhas;
Pois para ser nutrido, com saúde, faz-se necessário
que sempre hajam sinceras barganhas.
Gabriela Duarte.
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