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domingo, 4 de agosto de 2013

Lupa.



Procuro uma caneta, 
Encontro um lápis.
Tudo que permanece, não vale o esforço.
O que se apaga, se renova de acordo com sua vontade;
Vício que te faz cair, Amor que te faz afundar.
Você, se faz levantar, só você;
Apaga o novo, acende o velho.
Quanto critério pra se viver;
Quanta cobrança, só pra perceber;
Que o louco é todo você.
Já se olhou de dentro do espelho, só pra ver quem você é?
Certo ou errado, já escutou o Eu te chamar.
Mas não tinha ninguém em casa;
Saiu pra viajar, foi atrás do futuro;
Mas sem ninguém, preferiu voltar.
Pro passado, às vezes.
Sem poder mudar, se encontrou no presente.
Quanta passagem gasta pro mesmo lugar.
Não se necessita tanto pranto, pra se fazer escutar;
Todo silêncio deveria se ouvir;
O rosto que quer dividir.
Volta, meu filho.
Seu lugar é aqui. 



                                                                                                                Filipe Penno.

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