Inebriantes olhos famintos despem as várias camadas da lógica racional;
Inebriantes olhos vorazes me invadem de fome e adrenalina.
Entorpecida de calor e aceleração imploro pelo preenchimento viral;
Não há quem negue, quando o pulso denuncia.
Doce veneno que escorre por toda parte enche-me de um ardor febril;
Imergida em sensações de alucinação, morro um pouco então.
Entorpecida pela morte inevitável que me toma, desfaleço de cansaço e satisfação;
O desejo de morrer infinitas vezes me percorre, ressuscita-me, pois, para que novamente o ciclo se complete.
Gabriela Duarte.
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